Era sempre visto pintando a sua casa de branco.
Enquanto os vizinhos descuravam deste cuidado para correrem atrás de sonhos, ele sempre conseguia um tempo para pintar a sua casa.
E assim fazia, com com muito carinho, por pinceladas lentas e precisas, sem ligar se estava alegre ou triste, se as coisas tinham ou não corrido bem, se chovia ou fazia sol.
Um dia, um amor estava passando pela sua rua e viu, dentre moradas e lares adiados, uma casa impecavelmente branca, e resolveu entrar sem bater à porta.
Entrou, fechou a porta, e ficou morando na casinha branca para sempre.
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