Estando em quarentena por
conta do COVID-19, resolvi fazer uma decodificação melódico-harmônica do
respectivo vírus. À primeira vista ele reúne elementos da cifragem prática, cifragem
analítica e intervalos.
1) Em 1º lugar, vamos separar os elementos:
CO-V-I-D-1-9
O “CO” me parece um acorde diminuto disfarçado. Seria melhor escreve-lo como Co caracterizando-o como acorde de “Dó Diminuto”, que leva na sua estrutura “molecular” a fundamental (1), Terça menor (b3), Quinta diminuta (b5) e Sétima diminuta (bb7).
No campo harmônico de “Dó Maior”, colocaremos o acorde Co como I Grau, que por ser acorde diminuto (Acorde com 2 trítonos), não serve de “repouso.”
(Cifra prática) // Co //
(Cifra analítica) // Iº //
2) O “V-I” me parece ser uma “cadência perfeita” (Dominante - Tônica), sendo o V Grau o “Dominante primário”.
Entretanto, observamos que o V carece de 7º menor, portanto, não forma trítono (3, b7), e desta forma diminui a força de resolução no I Grau, o que nos faz descartar esta possibilidade.
Entretanto, se tirarmos o traço, teremos o VI, que no campo harmônico do Tom de “Dó Maior” seria o VIm.
(Cifra prática) // Co / Am //
(Cifra analítica) // Iº / VIm //
3) O “D-“ seria uma outra forma de escrever a “Cifra prática” de Ré menor (Dm), que no campo harmônico de “Dó Maior” seria o IIm. Desta forma teremos:
1) Em 1º lugar, vamos separar os elementos:
CO-V-I-D-1-9
O “CO” me parece um acorde diminuto disfarçado. Seria melhor escreve-lo como Co caracterizando-o como acorde de “Dó Diminuto”, que leva na sua estrutura “molecular” a fundamental (1), Terça menor (b3), Quinta diminuta (b5) e Sétima diminuta (bb7).
No campo harmônico de “Dó Maior”, colocaremos o acorde Co como I Grau, que por ser acorde diminuto (Acorde com 2 trítonos), não serve de “repouso.”
(Cifra prática) // Co //
(Cifra analítica) // Iº //
2) O “V-I” me parece ser uma “cadência perfeita” (Dominante - Tônica), sendo o V Grau o “Dominante primário”.
Entretanto, observamos que o V carece de 7º menor, portanto, não forma trítono (3, b7), e desta forma diminui a força de resolução no I Grau, o que nos faz descartar esta possibilidade.
Entretanto, se tirarmos o traço, teremos o VI, que no campo harmônico do Tom de “Dó Maior” seria o VIm.
(Cifra prática) // Co / Am //
(Cifra analítica) // Iº / VIm //
3) O “D-“ seria uma outra forma de escrever a “Cifra prática” de Ré menor (Dm), que no campo harmônico de “Dó Maior” seria o IIm. Desta forma teremos:
(Cifra prática) // Co
/ Am / Dm //
(Cifra analítica) // Iº / VIm / IIm //
(Cifra analítica) // Iº / VIm / IIm //
4) Por último, o 1-9, que
pode ser o intervalo de “Nona Maior”. A minha dúvida é se este intervalo se
aplica à Tônica (Co) ou ao acorde anterior (Dm).
No primeiro caso, se aplicarmos à Tônica, teremos a Fundamental de Dó como ponto de partida. Desta forma, a Nona (T9) seria a nota Ré.
O acorde diminuto aceita qualquer Tensão ascendente que esteja a um tom acima de cada nota do acorde. O Ré (T9) está desta forma a um tom acima da fundamental (1) do acorde e aparece na escala diminuta como "nota de passagem" do 1 ao b3, portanto, funciona bem dentro da melodia.*
No segundo caso, adicionando a T9 ao acorde de Ré menor (Dm), teremos Dm(add9), que soa lindamente no final da respectiva sequência. Como o foco é a sequência harmônica, optei então pela aplicação da T9 no acorde de Dm.
No primeiro caso, se aplicarmos à Tônica, teremos a Fundamental de Dó como ponto de partida. Desta forma, a Nona (T9) seria a nota Ré.
O acorde diminuto aceita qualquer Tensão ascendente que esteja a um tom acima de cada nota do acorde. O Ré (T9) está desta forma a um tom acima da fundamental (1) do acorde e aparece na escala diminuta como "nota de passagem" do 1 ao b3, portanto, funciona bem dentro da melodia.*
No segundo caso, adicionando a T9 ao acorde de Ré menor (Dm), teremos Dm(add9), que soa lindamente no final da respectiva sequência. Como o foco é a sequência harmônica, optei então pela aplicação da T9 no acorde de Dm.
(Cifra prática) // Co / Am / Dm / Dmadd9 //
(Cifra analítica) // Iº / VIm / IIm / IImadd9 //
Fazendo uma última análise, a sequência começa de forma tensa, com o acorde diminuto e fica suspensa no acorde de Dmadd9, numa espécie de “Cadência Plagal” sem resolução…
A esperança é que a sequência se inicia com um acorde diminuto (Co) que não serve de acorde de “repouso” e tem dois trítonos. Cada trítono resolve em dois acordes, o que quer dizer que podemos “modular” a partir deste acorde para uma outra sequência com uma “Cadência Perfeita” (V – I) no final dela, resolvendo tudo!
* Agradeço a colaboração importantíssima de Felipe Barão neste ítem